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26 de fevereiro de 2014

Insônia de amor



3 da matina
Os sons da madrugada me agitam
E o turbilhão de sensações me domina
Você me deixou ir
A saudade me embriagou
E a ressaca de amor me entorpeceu

Por dentro de toda a confusão
Somente o vazio...

Fraco, confesso!
Nem sequer lutei
A Lua e as estrelas são testemunhas da minha solidão voluntária
Você me deixou ir
Eu não fiz nada,
Não gritei uma palavra,
Não ameacei nenhum tapa.
Simplesmente segui!

Por dentro de toda a confusão
Somente o vazio...

Noite adentro,
Cheio de desejos,
Encharcado do marasmo,
Entupido de monotonia,
Preso em uma rotina acíclica e vazia.
Sonho com o reencontro,
O abraço,
O aconchego.
Ah, encolher-me-ei em seus braços,
Afogar-me-ei em seus beijos
E todo o vazio será mera lembrança,
E todo o marasmo, abominável nostalgia
E a insônia
Será insônia de amor!


17 de fevereiro de 2014

Estranha liberdade

Estou estranhamente livre
Fora da prisão que eu mesmo construí
E fiz fortaleza
Estou estranhamente feliz
Estranhamente voando,
Pairando,
Estranho
E alheio a tudo que senti
Quero que esse momento se prolongue infinitamente
Essa paz interior
Essa leveza
Essa estranha liberdade.