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28 de julho de 2011

Vida amorosa. É, a mesma droga…

Se perguntar de mim por essas ruas que eu ando acompanhado e abandonado...
Se perguntar... Não te garanto respostas satisfatórias.
As pessoas me julgam por erros passados, por fatos por mim apagados, rasgados das páginas da minha vida.

Eu já experimentei, confesso...
O fogo me subia, consumia, me empurrava e eu seguia... Para o escuro, para o escondido, para ganhar mais fama de pervertido, errado.
 
Não eram toques como nos meus sonhos
Eram gritos, como nos meus pesadelos... Gritos de prazer... Deles!
Não eram beijos como nos meus sonhos
Eram gritos, como nos meus pesadelos... Gritos de dor... Meus!
 
O vício foi tomando conta de mim e o que não fazia bem nenhum me fez mentir
Mentir que gostava, mentir que queria mais, mentir que não me importava com nada.
 
Eu me importava! Eu só não sabia, eu estava cego pela droga do prazer...
Todos me avisaram e eu tapei os ouvidos, fechei os olhos e gritei, toquei, senti...
 
Mas aos poucos eu apago e tento encontrar alguém pra abraçar e beijar
Alguém para não ser apenas um pedaço de carne disposto ao prazer...
 
Vida amorosa? É, a mesma droga...
 
Agora não me entrego e os sonhos me atormentam...
Agora não me entrego e sinto falta de amor...
Não é amor fraternal, não é amor dos pais, nem de irmão!
 
Não me importo em ouvir que sou leviano
Por muito tempo eu fui, mas agora tenho a consciência limpa e meu corpo também.


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