Olhe pra mim!
Seus olhos te condenam,
São ondas, vem e vão
Seus olhos te traem
Mostram sua inconstância,
Gritam sua instabilidade.
Olhe pra mim
Em teus olhos posso ver a sua alma
Em sua alma posso sentir seu coração
E o único lugar em que habito são em suas palavras
Se não da alma, nem do coração
De onde elas vêm?
Toque em minhas mãos
Seu corpo não mente
Seu corpo me sente,
E o seu corpo me quer.
Quente,
Sua pele na minha
Sente?
Essa é a nossa única sintonia...
Fale pra mim
Suas palavras são filhas do vento
Espalhadas aos quatro cantos
Seu coração, porém,
Não é dado a ninguém!
Eis-me aqui
Apaixonado,
Iludido,
Seu corpo é meu cárcere,
Seu amor é meu suplício.
Cale-se,
Mas abra bem seus olhos
Sei ler bem os sinais
E sei dos meus desejos
Por um homem que seja completamente meu.
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