Em minhas razões,
Meu amor se confunde com meu desejo
E meu corpo se confunde, une e exausta o seu.
Minha boca tem sede da sua,
E a minha pele, nua, tem saudade do calor da sua pele
desnuda.
Meu amor é puro?
Eu me pergunto
E, por segundos, duvido.
Então me lembro do horizonte do seu sorriso,
O aconchego do seu olhar
E silencio as minhas dúvidas.
Em meus sonhos,
Antigos sonhos,
O amor seria uma calmaria,
Um barco ao relento,
Lento, mas não parado.
Meus pré-conceitos...
Pois em minhas expectativas,
O amor é doação,
Partilha
E compartilhar a tensão,
Tesão,
Pulsão,
Calmaria de sensações.
Em meu presente,
Vivo aquilo que acredito
E me regozijo.
Em minhas lembranças,
O amor tem um cheiro adocicado de noites silenciosas,
Deitado por sobre seus braços,
Tempo pausado,
Deleite prolongado:
Amor, pra mim, é você.
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