Seus olhos castanhos me enganaram,
Meu coração inexperiente me traiu
E meu corpo sedento foi à perdição.
Eu ancorei no deserto,
Lutando para não me afogar
No vazio de certezas
E na imensidão de mágoas e medos.
Não deixei as lágrimas caírem,
Mas abracei o chão de pedras,
Certo de que lá era o meu lugar,
Onde você me deixou.
Pois bem!
Atravessarei as dunas,
O vento irá bagunçar os meus cabelos
E a areia machucará os meus pés
Mas ninguém verá o meu sangue.
Você não verá o meu sangue,
Porque eu não quero ajuda para estancar a sua ferida.
Eu quero voar!
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