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29 de novembro de 2010

Tempo

Ultimamente as minhas poesias estão voltando ao ritmo melancólico de sempre. Não escrevi aqui que a poesia nasce em mim e , mesmo eu tendo o poder de escolher sobre o que quero escrever, só ela decidi se vai ser  uma poesia ( pode até mesmo ser um poema ) melancólica ou alegre. Isso depende bastante do que eu estou sentindo no momento que eu escrevo pois os meus sentimentos caem direto na poesia. Só escrevo sobre o que eu sinto, ou sobre quero sentir.
Já faz um tempo que escrevi essa poesia falando sobre o sentimento de perda após um término de uma relação e a renovação diante de uma nova relação. Também fala sobre a percepção de que o fim de uma relação não significa apenas perda, também significa ganho. Quando conhecemos alguém mais a fundo essa pessoa nos ensina muito e nós também damos várias lições a ela.
Essa poesia é daquelas que eu disse que queria sentir. Já passei por várias relações de amizade, mas nada algo profundo como um amor daqueles que a gente não se esquece. Mas… como postarei em outra hora, a calma desesperadora rege o meu ser.








Em frente à fronte: o horizonte,
E o sol, brilhante e insistente,
Até quando se pôr e for
E a lua vir dar amor
A quem quiser amar
 
Ao longe, bem longe,
As estrelas trazem a certeza
De um novo horizonte
Em minha vida incerta
Nada sei a não ser que me perdi
No momento que te deixei
 
Lembra do arco?
Costumávamos deitar por debaixo
Pensar no futuro, lembrar do passado
E a lua, nossa protetora noturna,
E as nuvens, nosso entretenimento diurno...
 
Mas tudo foi acabando
Você foi se distanciando
E um dia acordei e você não mais estava do meu lado...
Meu companheiro, meu namorado
Amante das noites enluaradas
Comediante das melhores piadas
Dono dos melhores abraços
 
Mas agora já estou preparado
Para um novo amor
Meu novo príncipe encantado
Espera-me para ver o sol se pôr
 
Anestesiado da dor
Mas não decepcionado
Tudo na vida é uma lição
E eu aprendi muito do teu lado

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