Não consigo entender essa vida
Já que a existência anda a se mostrar tão sombria
E seca...
E eu costumo andar pelos cantos,
Calado.
Gritando por socorro,
Morro pouco a pouco
E eu entendo mais o mundo em cada segundo ínfimo
E cada vez mais o hostilizo
Sinto que já não sei sair do abismo
E, cada vez mais caído,
Acredito que a queda já se tornou vício.
E quando acredito que me tiram
Estou me enganando
Ou estou iludido?
Será uma miragem o que sinto?
Nesse deserto em sol radioso
Será o oásis uma mentira de mau gosto?
Eu sou por inteiro uma confusão de sentidos
Eu sou completo uma mistura de sentimentos
E o que penso e sinto é constantemente tragado e rodopiado pelo vento
E, confuso,
Já não sei o que sinto
Exagerado ou diminuído?
Então, não me ame...
Não cometa esse sacrifício
Eu já perdi o controle
E estou dando o aviso
Pois o meu amor é perigo
É vício
É saudade constante
É inquebrável compromisso
Egoísta, de me acolher
E tentar me entender...
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