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7 de agosto de 2011

Nem sempre mentiras

Cada um do seu jeito
Calados, sérios, com ou sem trejeitos
Mas o conjunto é perfeito.


A briga rola solta, tem hora
Mas é apenas uma forma
De escapar da prisão de ontem, do futuro e do agora
 
Às vezes nem sempre a verdade é falada
Mas o abraço sempre ocorre, o toque invisível (ou visível)
Porque somos iguais, estamos todos no mesmo barco
E rimos, e nos emocionamos por nós mesmos
E desabafamos assim:
Queremos um mundo melhor
E, juntos assim, brigando, mentindo, sorrindo e abraçando
Quem sabe o teremos, enfim...
 
O medo nos traz paredes
E o medo de sermos revelados traz mais mentiras,
E traz mais abraços
Mesmo que abraços não dados, mas abraços sentidos
Abraços de palavras, abraços de divisão de vida
 
O que nós somos?
É melhor não saber quem somos
Sabemos que não queríamos ser
Mas que aceitamos viver e ser o que somos
Amigos...

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