O amor... O amor é esquisito. Quando a gente ama parece que não racionalizamos o amor. Tem gente que fala que o amor é só pra sentir, mas se você se deixar levar pela onda do amor você se fode! Você tem que parar e analisar suas ações dentro do amor de vez em quando. Somos “humanos” pela nossa capacidade de analisar. Os outros seres agem por instinto, só para satisfazer suas necessidades. Nós analisamos o que devemos ou não fazer, o que é certo (aqui vou classificar certo como algo que faz bem para mim, pode ou não fazer bem para o meu próximo mas nunca prejudicá-lo) ou o que é errado (algo que até pode fazer bem para mim mas prejudica o meu próximo). E o amor muitas vezes nos deixa cegos. Agimos por impulso, às vezes para nos agradar e prejudicamos o outro ou para agradar o outro e nos prejudicamos.
Aquela coisa de metade da laranja, a nossa “alma gêmea” é furada! Primeiro porque, a partir do momento que você acredita nisso, você acaba se sentindo incompleto. As pessoas têm que perceber que são completas e que a felicidade só depende delas mesmas, de suas atitudes e de suas escolhas.
Outra coisa é que num relacionamento de “almas gêmeas” elas acabam se fundindo e perdendo a sua individualidade, essa que é a mais bela obra de toda a Criação. Eu, particularmente, acredito que todo relacionamento é uma troca e não uma fusão. Numa fusão o Eu vira Nós e o Eu acaba ficando sem palavra, sem vontade, sem livre-arbítrio.
Um relacionamento, a meu ver, deveria ser uma troca de experiências, sonhos, interesses, onde o Eu e o Tu tivessem a liberdade necessária para evoluir dentro do relacionamento, mas sem deixar de lado os seus desejos, necessidades, sem deixar de lado suas personalidades.
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