Sou um assassino;
Extermino os ideais de minha geração.
Sou um ladrão;
Roubo os sentimentos para provar que temos coração.
Sou um meliante;
Vivo de ar, de poesia...
Sou da boemia,
Sustentado pelas viradas da vida.
Não tomo os meus remédios,
Fujo dos consultórios dos meus médicos.
Eu não sou louco,
Sou marginal, apenas.
Não me leve à mal
Por viver daquilo que você dispensa:
Amor, ódio, alegria e tristeza!
Só peco por falta ou excesso
Não permeio:
Ou eu amo ou eu odeio.
Não se preocupe em consentir
Que se identifica com partes de mim
Ou a mim inteiro.
Não importe em ser marginal
Estaremos juntos até o final
Fazendo de nossos desvairados sentimentos
Poesias penduradas em nosso varal.
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