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18 de outubro de 2012

Bobagens


Pode? Não pode? Por que? É certo? É errado? Por que? Às vezes eu fico me perguntando. Essas acabam sendo questões filosóficas que permeiam a vida de todos aqueles que amam "diferente", que amam o "diferente". O nosso amor é posto à prova todos os dias, em praticamente todos os lugares. Nossos sentimentos são desconsiderados, por serem discordantes da moral e dos bons costumes. Isso pode? 

Discute-se muito sobre as causas da homossexualidade. As opiniões são divergentes. Enquanto alguns acreditam que ela é uma característica inata, outros creem que a homossexualidade é uma escolha. Esta última opinião é usada como justificativa para promover o preconceito contra os homossexuais, principalmente por religiosos mais radicais. Estes afirmam que o homossexual escolhe uma vida de "promiscuidade e desrespeito às Leis de Deus" e que, portanto, ele será condenado ao fogo do inferno. Afirmam, também, que a homossexualidade é passível de tratamento e pode ser "curada". Mas, a OMS (Organização Mundial da Saúde) retirou a homossexualidade da lista de doenças e proíbe que psicólogos e psiquiatras ofereçam tratamento para curar a homossexualidade. O sufixo "ismo" foi retirado da palavra, pois ele é usado para designar doença. E, diante disso, a gente fica se perguntando: até onde vai o limite da liberdade de expressão? As religiões, na sua liberdade de professar suas crenças, podem promover o ódio e o preconceito? 

Obviamente que não são apenas os homossexuais ou, pra usar um termo politicamente correto, LGBT's, que são condenados por amar. Várias escolhas são desconsideradas e/ou vistas com maus olhos. A garota branca que se apaixona pelo garoto negro, a mulher mais velha que se apaixona por um rapaz, pessoas de classes econômicas diferentes que resolvem iniciar um relacionamento. Não pode? Por que? Gostaria que me dessem bons argumentos. Gostaria de entender o que passa na mente dessas pessoas que só sabem julgar, pessoas que só acreditam no branco com branco, preto com preto, amarelo com amarelo, rico com rico, pobre com pobre. Seria interessante se conseguissem explicar o ódio que as pessoas sentem por tudo aquilo que difere do que é considerado como normal, como certo. Medo? Inveja? Aliás, o que é o certo? O que é o errado? 

Estas regras... Bullshit! Diria algum americano revoltado. Como se importássemos. Como se regras fossem barreiras reais, que poderiam realmente nos proibir de seguir o que o nosso coração não consegue julgar e condenar. O certo e o errado ainda são questões de opinião e, enquanto assim o for, não nos importaremos com as regras ditadas por uma sociedade hipócrita e lutaremos pelo nosso amor, o que fará do mundo um lugar melhor!






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