Durante esses anos me mantive na escuridão.
Me ajoelhei diante dos problemas e
me tomei pelo pavor.
Fui alvo de críticas, nos assuntos desastrosos fui o centro
das atenções.
Me arrependo por não ter tido sangue nas veias.
Estou diante de
vários espelhos e vejo em cada um meu rosto de maneiras distintas.
Vejo o
santinho, o comportado.
Me admiro com o brilhante e inteligente.
Surpreendo com
o intelectual.
Nestes espelhos eu me assusto com os "eu-fantasmas".
Fico
indignado com o vilão que tenho dentro de mim.
Eu fico pensando, se eu
quebrasse esses espelhos e procurar a saída desse labirinto?
Se eu fingisse que
estou bem, mesmo estando perdidamente confuso?
Talvez assim eu consiga
viver.
Mas pensei melhor.
Mas pensei melhor.
Vou pegar cada pedacinho desses espelhos.
Vou ser o
garoto humilde, esperto e até mesmo o crápola.
Eu sou o personagem da minha
própria história, e nela somente eu existo, só eu faço ela acontecer.
Estou
vivendo desafios e provações.
Vou ser forte e destemido e vencerei!
Perguntas
virão
Minha vida é assim e pode melhorar a partir de mim mesmo.
Se chorei, se
fracassei, tudo bem.
Se sorri, se consegui, o importante está aí!
E então caro
Matheus Aparecido Silva, vamos viver pra valer?
A saída desse labirinto está
dentro de você!
Dentro de nós há esse espelho e nós não somos apenas um. Somos múltiplos "eus", somos múltiplos arquétipos, só não podemos tornarmo-nos múltiplos RÓTULOS, pois não somos garrafas. Somos seres humanos, com vários talentos, vários sentimentos, vários humores e, somente a totalidade desses, fazem de nós seres únicos: nós mesmos!
P.S: Aos amantes da astrologia de plantão gostaria de esclarecer que talvez o exagero seja realmente uma característica desse nosso poeta Matheus Aparecido Silva. Ele tem a configuração astral do nosso querido Cazuza. Ariano com ascendente em Sagitário. E, como diz a música, "exagera, jogado aos seus pés, eu sou mesmo exagerado!"
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