Eu poderia ser apenas mais um cara nesse mundo, mas eu não
quis. Eu faço a diferença, mas não sou diferente. Não há diferença em mim,
aliás. A diferença está apenas nos olhos de quem vê, nos ouvidos de quem escuta
e na boca de quem fala. Mas eu mesmo não sou diferente: eu não fujo da minha
essência. E a minha essência é singular. O que eu não gosto, não gosto e
pronto. Ninguém me faz mudar. E o que eu acho errado é do meu feitio condenar.
Mas é do meu feitio estabelecer laços emocionais de uma profundidade imensa. E
é do meu feitio se preocupar, cuidar, amar, sentir. Às vezes condenam algumas
características intrínsecas da minha personalidade única (e há alguma
personalidade que não seja singular?). A diferença está apenas no que o outro
diferencia. Eu mesmo faço apenas a diferença dentro da minha igualdade.
19 de junho de 2012
Sobre o Autor - Diferença e singularidade
Author:
Guilherme Freire
Label:
diferente,
igualdade,
liberdade,
sentimentos
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