Minha poesia canta
a rejeição,
Faço dela uma
acolhida aos rejeitados.
É marginal a minha
poesia,
Canta os becos,
A escuridão das
esquinas sombrias
E canta o amor
Entre pessoas que
se amam.
Canto o amor rejeitado,
Canto o pecado,
Canto a luxúria e a lascívia
que
nos é permitida.
Canto a mim,
Pois também sou infértil,
Lascivo, amante do pecado
E escravo do amor.
Minha poesia é
escuridão e luz,
Alegria e tristeza,
Vida e morte,
Amor e indiferença.
Minha poesia é feita
de notas de suor,
Letras molhadas por
lágrimas
E
frases bipolares.
Canto a equidade,
Canto a
acolhida...
Posso ser pecador
Mas eu não
rejeito.
Pecadores ou
“santos”,
Somos todos
iguais.
A minha poesia é
um grito por igualdade,
Nada mais.
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