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2 de novembro de 2011

Minha força interior



Venho de uma linhagem do feminino forte
E as mulheres da minha família são mais fortes do que a morte
E a enfrentam com porte suntuoso.
Talvez por isso a morte não as leve,
Levando apenas seus maridos, por vezes seus filhos
E as mortes dos mesmos as tornam mais corajosas.
Meu masculino tem orgulho da linhagem do meu feminino.

As mulheres da minha família
São rochedos!
E seu garbo no porte afasta os teus medos, os meus medos...
Talvez não assumam os viris maridos
Mas é bem mais forte o lado feminino.
E vejo os homens já tão fracos
Sem o suporte de suas mulheres.
Mas o que é de nós homens sem as mulheres?

As mulheres fortes não são apenas da minha linhagem
São as que escolho para a amizade.
Dizem que a família é o reflexo de nossa vida
E que buscamos inconscientemente o que nos é dado no seio do berço.
E no meu berço deram-me a força de um aconchego,
Deram-me mulheres com a força de um rochedo,
Deram-me uma família que enfrenta os medos
E, por isso, fracas não quero!
Minhas amigas são muralhas
São mulheres que choram lágrimas douradas
E não precisam lutar para serem respeitadas.
São companheiras de estrada.
Se me perguntarem: você é machista?
Respondo: feminista até o último fio da alma.

Sou o masculino apenas na roupagem
No fundo, ou talvez mesmo na externa aparência
A força do feminino da linhagem da família
É que rege a minha existência!

As mulheres da minha estrada
Entendem a minha fusão entre masculino e feminino
E agradeço à todas elas por me permitirem a força do rochedo
Na alegria de um sorriso masculino
Sem me julgarem por isso.
Ao contrário, sou vangloriado com outro sorriso!
À elas o meu abraço forte e viril, minha companhia masculina
Acompanhada das minhas mais sinceras palavras e lágrimas femininas!








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