Venho de uma linhagem
do feminino forte
E as mulheres da
minha família são mais fortes do que a morte
E a enfrentam com
porte suntuoso.
Talvez por isso a
morte não as leve,
Levando apenas seus
maridos, por vezes seus filhos
E as mortes dos
mesmos as tornam mais corajosas.
Meu masculino tem
orgulho da linhagem do meu feminino.
As mulheres da minha
família
São rochedos!
E seu garbo no porte
afasta os teus medos, os meus medos...
Talvez não assumam os
viris maridos
Mas é bem mais forte
o lado feminino.
E vejo os homens já
tão fracos
Sem o suporte de suas
mulheres.
As mulheres fortes
não são apenas da minha linhagem
São as que escolho
para a amizade.
Dizem que a família é
o reflexo de nossa vida
E que buscamos
inconscientemente o que nos é dado no seio do berço.
E no meu berço deram-me
a força de um aconchego,
Deram-me mulheres com
a força de um rochedo,
Deram-me uma família
que enfrenta os medos
E, por isso, fracas
não quero!
Minhas amigas são
muralhas
São mulheres que
choram lágrimas douradas
E não precisam lutar
para serem respeitadas.
São companheiras de
estrada.
Se me perguntarem:
você é machista?
Respondo: feminista
até o último fio da alma.
Sou o masculino
apenas na roupagem
No fundo, ou talvez
mesmo na externa aparência
A força do feminino
da linhagem da família
É que rege a minha
existência!
As mulheres da minha
estrada
Entendem a minha
fusão entre masculino e feminino
E agradeço à todas
elas por me permitirem a força do rochedo
Na alegria de um
sorriso masculino
Sem me julgarem por
isso.
Ao contrário, sou
vangloriado com outro sorriso!
À elas o meu abraço
forte e viril, minha companhia masculina
Acompanhada das
minhas mais sinceras palavras e lágrimas femininas!
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