Ele observa as estrelas em seu grande pequeno mundo,
Aquecido com seu velho moletom.
Preso em seu pequeno grande mundo,
As mesmas inseguranças e medos se alternando
E a imutável dor
Do garoto do interior.
Quem é esse?
O que é isso?
No mato nascido e criado
Meio gente, meio bicho
Metade sonho, metade realidade
Fruto do arrebatado amor
O garoto do interior.
Os olhos calmos de águia que ficam observando
E a cautela da onça
Mas tão pouco selvagem
Menos animal, bem mais humano
Esse garoto do interior.
Tão pequeno, assustado dentro do seu medo
Tão grande, quando em seu próprio terreno
Querendo voar, mas temendo cair.
Preso em seu pequeno grande mundo
O garoto do interior não vê e duvida do seu valor...
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