Nesta manhã acordei sóbrio,
Tive um sonho:
Você me tomando em seus braços,
A ressaca do amor nos embriagava
E as estações se alternavam.
De repente, eu estava sozinho.
Acordei me sentindo só.
Sóbrio, porém solitário.
Nesta noite, permaneci lúcido.
A Lua Cheia me chamava
E eu me fingi de surdo.
“Sua inconstância não me afeta mais”,
Gritei, raivoso por fora, vazio por dentro.
“Mãe!”.
Eu chorei, olhando para a Lua.
Sorri, louco novamente.
Nesta tarde adormeci.
O calor tirou a minha roupa.
Ou fui eu?
Nu, o desejo me consumindo,
Meu corpo todo enrijecido.
Sangue, calor e desejo querendo alimentar meu vício.
Meu corpo quer seu corpo.
Sou um monstro,
Mas eu amo.
“O sentimento é começo da razão!”,
Lembrei-me.
Eu amo!
Não sou um monstro louco.
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