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6 de janeiro de 2012

Não esperes...


Sou poeta da nova era
O que canto?
Não canto o que de mim esperas, bela garota.

Não canto as belas curvas da donzela,
Sempre a passar, bela,
Mistério no olhar, sensualidade .

Moça vulgar!
Não percebes, de boba, que alguns homens não te querem olhar!

Não me encanta, não me fascina!
Tuas curvas de mulher adulta, teu jeito de criança menina...

Não percebes?
Seja atenta!
Olhe que verás que agora passa algo que me contenta.

Homem belo, viril,
Dos teus vinte e tantos anos,
Cabelos encaracolados,
Rosto fino, olhos azuis... Será meu anjo?

Não me espanto quando o olhar do belo rapaz de ti foge
E de me mim se aproxima.
Sorri e me fascina. Retribuo, sorrindo também, me aproximando.

Vejo-te pasma quando olho para trás
E sigo, maliciosamente sorrindo,
De mãos dadas com meu lindo rapaz. 




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