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28 de janeiro de 2012

Turbulência de minhas águas

As águas estão turbulentas,
Balançam-se e tremulam toda a estabilidade:
Submerso estou,
Vagando, em meio à inatividade.

As águas misturam tudo, levando embora certezas.
São demoníacas as águas,
Denunciam a instabilidade da minha natureza.
São reveladoras
E isso é coisa já revelada:
As águas trazem à tona paixões,
Fogosas estas que, de tão fortes, não se apagam nessas águas.

Estou submerso
Nestas águas tumultuosas.
Já não mais as controlo:
Sou aos poucos controlado por elas.

Vou aos poucos organizando,
Jogando o que não presta ao vento
É preciso renovação
Para que se acalmem essas águas: meus sentimentos!



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