Eu sou um rio,
Levando os peixes
para o seu destino.
Eu sou a agitação das
profundezas de uma represa,
Aparentemente,
Superficialmente
calma
Mas interiormente
tensa.
Represa quando se
solta
Transborda,
Destrói...
Sou a água do verão:
Inconstante.
Calma em um instante
Para depois
metamorfosear-se em tempestade.
Sou a arte em
bipolaridade,
Sou emoção como água.
Emoção que às vezes
não dura nada,
Mas emoção que às
vezes alaga
E, estagnada, não
deságua.
Minha emoção às vezes
perdura
E aí vira chuva que
molha e faz nascer flor:
Essa água toda traz
vida e fartura
Começo, então, a
chamá-la de amor!
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