Copyright © Palavra-poeta
Design by Dzignine
8 de dezembro de 2011

Minhas águas internas



Eu sou um rio,
Levando os peixes para o seu destino.
Eu sou a agitação das profundezas de uma represa,
Aparentemente,
Superficialmente calma
Mas interiormente tensa.
Represa quando se solta
Transborda,
Destrói...

Sou a água do verão:
Inconstante.
Calma em um instante
Para depois metamorfosear-se em tempestade.
Sou a arte em bipolaridade,
Sou humor em duas partes.

Sou emoção como água.
Emoção que às vezes não dura nada,
Mas emoção que às vezes alaga
E, estagnada, não deságua.
Minha emoção às vezes perdura
E aí vira chuva que molha e faz nascer flor:
Essa água toda traz vida e fartura
Começo, então, a chamá-la de amor!

0 comentários:

Postar um comentário